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Pediatria


Gêmeos

COMPORTAMENTO

Em comparação com os filhos únicos, os gêmeos podem se comportar levando menos em consideração o que as outras pessoas pensam. Um gêmeo pode colaborar nas travessuras do ouro e, juntos, podem crias mais problemas do que um único filho. Numa ocasião a mãe fala com um dos filhos e começa um alvoroço quando, repentinamente, a porta é fechada violentamente pelo outro. Em outra ocasião uma das crianças faz um forte barulho próximo da porta e, enquanto isso, o irmão começa a atirar coisas da escrivaninha. Ambas as crianças encorajam o comportamento “inadequado” uma da outra para desviar a atenção dos pais.

No mesmo sentido, durante esse comportamento “maquiavélico”, a maioria das crianças, ao constatar a destruição que causou ou começou a fazer, se sente ansiosa ao imaginar como será a reação das pessoas. A presença de um dos gêmeos, apoiando e encorajando o mau comportamento do outro, pode permitir que as ações (e reações) até aconteçam de forma mais rápida.

APRENDENDO A DIVIDIR

Pais, avos, professores e toda a sociedade têm a falsa ideia de que os gêmeos possuem predisposição para compartilhar suas coisas naturalmente. O fato de dividir por cerca de nove meses mesmo espaço no útero da mãe de modo algum irá torna-los “bons divididores”. Apesar de se sentirem confortáveis uns com o outro e de possuírem grande cumplicidade, eles precisam ser ensinados a adquirir o hábito de dividir – os pais, os brinquedos e os amigos.

Filhos únicos por vezes convivem com situações de ciúmes em relação à mãe, pois estão acostumados a ter a atenção e afeto exclusivos. Muitos impedem que o pai beije ou abrace a mãe na sua presença. No caso de gêmeos, essa situação não acontece, simplesmente porque já estão acostumados a dividir a atenção dela, de forma que não terão problemas em compartilhá-la como pai. Gêmeos são mais maleáveis e conscientes quando se trata de dividir suas coisas, mas quais são os fatores que contribuem para habituá-los a compartilhar?

MEU, DELE E NOSSO

Quando pequenos, os gêmeos têm na mãe seu porto seguro. Após algum tempo, naturalmente, começam a experimentar sua individualidade, o que não depende mais da mãe, dos irmãos e de outras pessoas. Nesse processo, eles precisam desenvolver um senso comum, até que estejam dispostos e preparados a dividir as coisas com os outros.

Na infância uma das primeiras manifestações do bebê é a verbalização ou a demonstração daquilo que é seu.

O Orgulho no rosto de uma criança que segura um animal dizendo “meu” é a ativação do orgulho que ela sentirá anos depois ao ganhar uma competição na escola ou fazer novos amigos.

A partir do momento em que a criança entende o que é seu, estará pronta para entender o significado de “dele” e “nosso”. Ter animais ou brinquedos individuais ajuda os gêmeos a entender a si próprios. Por outro lado, ensina também a respeitar a singularidade dos outros e, finalmente, a aprender a compartilhar. Aprender a dividir as coisas é um processo longo e complicado.

Definir atividades para cada gêmeo ajuda os pais há dedicar seu tempo às suas crianças, para que fique bem claro que aquele momento está sendo destinado a um deles, depois será a vez do irmão, depois algo será feito em conjunto, e finalmente chegará a hora da mãe e do pai. Se colocadas de forma bem clara, essas situações podem se estender a brinquedos, amigos e roupas. Isso levará as crianças a ter respeito pelas suas coisas e pelas dos outros. Quando mais cedo educadas nesse sentido, melhor será seu desenvolvimento com o mundo.

Um modo de entender como proceder é “ouvir o que seus filhos dizem em para o outro e para você”. Observar como eles negociam e renegociam entre eles é de grande ajuda.

As sugestões abaixo reforça a eficácia desse processo:

Seja realista

Aprender a compartilhar demanda tempo – gêmeos não nascem sabendo dividir, esse processo acontece com o tempo. Deve-se considerar que nenhuma criança é igual à outra, algumas têm disposição maior do que as outras para esse aprendizado.

Estabeleça regras

Com passas do tempo os pais devem deixar bem claros seu posicionamento, informando que as regras foram criadas por ambos e que não há meios de um discordar do outro (atitudes condizentes dos pais ajudam muito). Devem lembrar, ainda, que existem tempo e idade apropriada para cada coisa – crianças pequenas não sambem e não conseguem esperar, precisando de atitudes coerentes e firmes por parte dos pais.

Seja criativo

Devem-se oferecer opções criativas para a criança que espera a sua vez de ficar comum brinquedo: ouvir uma história, brincar com outro brinquedo, tomar banho, comes alguma coisa. Estimular as crianças a trabalhar juntas pode funcionar – pode-se pedir ajuda para que sirvam a torta aos seus convidados ou guardem os brinquedos. Isso fará com que entendam que, juntos, podem obter sucesso nas atividades. Esperar uma chance para realizar uma atividade pode ser frustrante para as crianças. Deve-se ter sempre um “truque na manga”, para não deixa-las ansiosas ou até tristes.

Mantenha o bom humor

Utilizar meios gentis para incentivá-las a dividir é uma estratégia que produz bons resultados. Deve-se lembrar de que as divisões incluem os pais também (mãe/pai). O bom é imprescindível para lidar com as crianças, ao lado de uma atitude firme “olho no olho”. Evite ao máximo perder o controle.

Pode-se contar a elas situações engraçadas que os pais vivenciaram quando crianças para dividir brinquedos, amigos e outras coisas. Isso poderá ajuda-las a entender, além divertir.

BRIGAS E DISCUSSOES

Brigas e discussões entre irmãos podem fazer com que o(s) pais percam o controle. Brigas entre gêmeos são basicamente motivadas por situações de divisão: “Esse brinquedo é meu”, “eu sou mais forte do que você!” As crianças brigam quando uma delas provoca a outra ou quando incomoda a outra (que está nervosa, cansada ou irritada), ou simplesmente começam a desentender-se para espantar o tédio.

Gêmeos podem brigar por coisas significantes como quem sentará primeiro, quem ficará com o controle remoto da TV, quem tomará banho primeiro ou por último

Brigar é natural em qualquer relacionamento. Os pais ensinam o que podem ou não dizer ou fazer. Discutir é também uma forma de aprender a negociar suas atitudes e preferências. É errado pensar que irmãos não se gostam. Ironicamente, as brigas, em alguns casos, os aproximam.

Pode-se também colocar os gêmeos diante um do outro para discutir sozinhos. Essa atitude pode fazer com que aprendam se conhecer, se respeitar e, consequentemente, a lidar um com o outro.

Na situação de partirem para agressão física, deve-se interromper imediatamente a briga, afastar as crianças, procurar conversar com elas e observar se, posteriormente, conviverão de forma mais pacífica.

Manter a calma ao intervir numa briga é fundamental. Separá-los e corrigi-los juntos é a melhor maneira de lidar com essas situações. Frustrações e mesmo lutas fazem parte da experiência de vida, mas os pais devem ensinar que é possível resolver as coisas sem machucar os outros ou a si mesmo.

Certas observações e atitudes podem ajudar os pais a lidar e limitar as brigas. Seus filhos brigam ou discutem quando:

  • Estão cansados, nervosos ou frustrados?
  • Estão precisando de alguma coisa?
  • Estão entediados?
  • Frequentemente querem um brinquedo específico?
  • Parece que estão tentando se entender?
  • Há algo atrapalhando a sintonia?
  • Ou simplesmente estão se divertindo um com outro?
  • Costumam brigar antes ou depois de brincar com algum amigo?
  • Qualquer coisa faz com que se desentendam?
  • Algum dos gêmeos é mais vulnerável ao destaque ou um deles tem mais dificuldade para fazer algo na escola ou nos esportes?

Com gêmeos mais jovens, distraí-los é sempre eficaz: tirar uma soneca, fazer uma refeição ou um tempo de separação sempre funciona.

O tempo é sempre a melhor resposta para cessar o período d brigas.

Imaginar que os filhos gêmeos não vão brigar é irreal, mas é fundamental que os pais determinem que atitudes e que tipo de luta estão proibido em casa. A postura dos pais deve ser segura, clara, severa se necessário, e jamais utilizar violência física contra as crianças para corrigi-las.

NÃO À VIOLÊNCIA

Nunca se alcançará eficácia se o tratamento em casa for desrespeitoso entre os adultos e para comas crianças. Com palavrões, xingamentos e atitudes agressivas não se chegam a lugar nenhum.

É importante lembrar que o ciclo da violência envolve pais violentos, que sofreram abuso físico quando pequenos e, por isso, acham que as questões com seus filhos devem ser resolvidas com palmeadas e surras. Essas atitudes “disciplinadoras” e “educativas” irão reproduzir nos filhos os mesmos comportamentos, criando um círculo vicioso de violência dentro e fora de casa.

Um dos gêmeos parece mais temperamental, outro, mais frágil. Os pais devem tomar muito cuidado para não tomar partido de nenhum deles e não designar o aparentemente mais frágil sempre como vítima (assim, ele se sentirá protegido, podendo abusar da confiança, enquanto o outro entenderá que nunca tem razão e que o irmão sempre tem alguém que o defenda mesmo quando não merece).

Atitudes firmes e posicionamento justo, ouvindo as partes e analisando cada situação em separado, fazem parte da convivência justa e pacifica da família.

Os gêmeos devem ser auxiliados igualmente para que consigam resolver seus conflitos sozinhos. Deve ficar muito claro para eles, desde cedo, que dispensará os conflitos entre eles.

HOBBIES

Os gêmeos (univitelinos ou bi vitelinos) podem compartilhar as mesmas habilidades e interesses como esportes, dança, música ou artes plásticas. Alguns deles meninos/meninas apresentam interesses tão distintos que confundem até mesmo os pais mais experientes e organizados.

É prudente permitir aos gêmeos que desenvolvam seus interesses naturalmente. Alguns gêmeos possuem os mesmos passatempos e praticam atividades semelhantes durante toda a vida, sem contar que um deles pode encontrar seu espaço sem incentivar o outro na mesma atividade. Por exemplo, ao colocarmos gêmeas para dançar balé, após seis meses pode acontecer que uma está disposta a desistir do balé enquanto a outra permanece dançando por muitos anos, ou ainda dois meninos gêmeos que após jogarem futebol durante anos podem pedir para praticar profissionalmente ou ainda um deles pode desistir do esporte e iniciar a prática de outro esporte como tênis ou basquetebol.

Gêmeos, como toda criança, são instáveis e a família precisa desenvolver modos para apoiar essas atividades distintas, financeiramente pode custar caro. Muitos pais procuram instituições que oferecem descontos para gêmeos.

No caso de um ou os dois despertarem interesse pela música, é aconselhável alugar instrumentos até que demonstrem que essa atividade é permanente. Quanto às aulas deve se deixar claro que é um compromisso e que corresponde a um período, basicamente, específico. Manter ou não gêmeos com excesso de atividades não é saudável para eles, para você ou para a família como um todo.

BIBLIOGRAFIA

1. GOSHEN-GOTTSTEIN, E.R- The mothering of twins, triplets, and quadruplets. Psychiatry,2000

2. NEILSON, L. Adolescent psychology: A contemporary view. New York: Holt, Rinehart & Winston, 2007.

3. THOMAS, A., CHESS, S-Temperament and development. New York: Brunner and Mazel, 2007.

 Dr Marcelo Silber

Membro do Departamento de Pediatria do HIAE.

Mestre em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do HIAE.

Diretor da IAPO (Interamerican Association of Pediatric Otorhinolaryngology)

Obesidade Infantil

Como todos sabem, sou pediatra clínico e neonatologista, com mais de vinte e cinco anos de atuação. Trabalho em consultório particular, hospital particular (Albert Einstein e SÍrio Libanes), hospital público (Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP) e creches municipais como médico voluntário, além de ter trabalhado por muitos anos em postos de saúde.

Muitos mitos (verdadeiros e falsos) estão presentes na abordagem da obesidade infantil (que como todos sabemos é multi fatorial), procurarei neste espaço a esclarecer os mais frequentes

-Médicos são seres humanos normais como todos os outros. Alguns tem hábitos alimentares,de lazer e de atividade física adequados as necessidades de uma vida como a nossa e outros não, com consequências óbvias na educação de seus filhos (e pacientes também !!)

-Um melhor nível cultural, sócio-econômico e educacional não garante necessariamente hábitos alimentares mais saudáveis. Vou além, acho que o Brasil vive agora uma “ grande epidemia de obesidade” decorrente da inclusão de milhões de pessoas na classe média (fato bom) com hábitos alimentares e físicos ruins (dieta hiper calórica e gordurosa aliada a falta de atividade físíca e esportiva regular). A solução deste dilema passa pela escola de período integral para todas as crianças, com almoço e jantar sob supervisão de nutricionista habilitada, além de no mínimo duas atividades de esportes coletivos por criança (handebol, voleibol, natação e futebol).

-A Obsesidade é considerada hoje um estado pró-inflamatório, já que provoca um aumento na liberação de citocinas inflamatórias que atuam na diminuição da produção de adiponectina (importante hormônio cuja função é atuar como fator adjuvante positivo na atuação da insulina) , resultando portanto numa diminuição da sensibilidade a insulina. Lembrando também que o tecido adiposo fabrica o hormônio resistina (que também aumenta a resistência a insulina)

Assista:  A entrevista no Programa Revista da Cidade sobre Obesidade Infantil com Marcelo Silber

-Resistência a Insulina aumentada é um termo que descreve a capacidade diminuída dos tecidos-alvo principais (fígado, músculo e tecido adiposo) a responder a ação celular da insulina. Com isso a glicose passa a ter dificuldade de penetrar nestas células, gerando um aumento na produção pancreática de insulina (HIPERINSULINISMO). Quando as células beta-pancreáticas atingem seu limite secretor máximo (e entram em falência) a pessoa torna-se portadora de diabete mélito tipo II. Ressalto que mesmo antes do diagnóstico clínico as lesões microvasculares já estão ocorrendo com comprometimento da retinas, rins, nervos entre outros órgãos…

-A inatividade física ou o sedentarismo por sua vez, diminui os níveis de GLUTT 4 que vem a ser o principal transportador de glicose, diminuindo mais a sua entrada nas células e obrigando o pâncreas a secretar ainda mais insulina, agravando portanto o HIPERINSULINISMO e o risco do Diabete mélito tipo II. Calma, o que não esta bom, sempre pode ficar um pouquinho pior… Se não vejamos:

-O aumento da resistência insulínica no tecido adiposo leva a um aumento no número de ácidos graxos livres. Esses por sua vez aumentam no fígado a produção de triglicérides e LDL (o colesterol ruim), e ao mesmo tempo diminuem a produção do HDL (o colesterol bom). Esse fenômeno negativo se chama DISLIPIDEMIA. Perde-se portanto o efeito anti-oxidante na parede das artérias, favorecendo assim a formação das placas de aterosclerose, aumentando significativamente o risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais

-Finalmente destaco a elevada incidência de Hipertensão arterial nos obesos, explicada por vários mecanismos, tais como o estado pró- inflamatório e pró-trombótico (já mencionado), alteração vascular estrutural (encontradas já nas crianças obesas) e que o hiperinsulinismo provoca retenção de sal, levando o obeso há uma sobrecarga renal crônica com hipertensão arterial subsequente…

Como pediatra, destaco que adquirir hábitos alimentares, de lazer e de atividade física saudáveis na infância é a única solução de médio-longo prazo eficaz no controle da obesidade e de seus malefícios e que somente o envolvimento de médicos, educadores, da mídia, em suma de toda a sociedade, ajudarão as famílias a mudar hábitos tão arraigados e a lutar contra interesses tão poderosos que todos sabemos quais são…

Adolescência

A adolescência é uma fase de transição gradual entre a infância e o estado adulto que se caracteriza por profundas transformações somáticas psicológicas e sociais.
Segundo o critério psicológico, relacionamos este período fundamentalmente a uma busca de identidade ,aceleração do desenvolvimento intelectual e a uma evolução da sexualidade.

A seguir estão dois temas ligados a este período composto por tantas transformações.

• Acne:
Para o adolescente, a acne é quase sempre encarada como um sério problema e as cicatrizes se tornam mais de ordem emocional do que física.
Paralelamente à existência do problema surge a restrição de alimentos como chocolate, carne de porco, temperos, o que tem pouco ou nenhum efeito sobre a gravidade e o curso do processo.

Se por um lado não há necessidade de dietas específicas, sempre será útil a discussão e o esclarecimento da falsa relação entre a alimentação e a acne.

É bom lembrar que só se faz exceção àqueles adolescentes sensíveis a certos tipos de alimentos.

A acne resulta do crescimento e aumento das secreções das glândulas sebáceas determinadas por hormônios.O excesso de secreção acarreta na obstrução dos ductos sebáceos, levando conseqüentemente a um processo inflamatório que podem resultar em cicatrizes importantes.

A acne pode ser tratada em casos mais simples com ” peelings” ,lavagens com água morna e sabonete, além de aplicações de soluções tópicas nas áreas afetadas.
Em casos mais graves serão indicados outros tipos de medicamentos, inclusive com administração oral.

Problemas menstruais:
Os problemas mais frequentes na adolescência que podem ser considerados normais são a amenorréia – relacionada ao atraso puberal constitucional – e as irregularidades menstruais.

As irregularidades do ciclo menstrual (intervalo ,duração e quantidade de fluxo)são frequentes durante os primeiros dois anos após a menarca (início da menstruação) ,enquanto ainda não foi estabelecido o mecanismo dos ciclos menstruais.

Outro problema menstrual frequente na adolescência é a dismenorréia que normalmente acompanha o estabelecimento dos ciclos ovulatórios.

Ocorrem queixas de cólicas havendo necessidade de prescrição de analgésicos e orientações sobre aspectos fisiológicos relacionados com a menstruação e dúvidas da adolescente em relação ao fenômeno.

Evitando Acidentes

Embora seu filho não esteja livre de perigos for a e dentro de casa, conheça algumas causas de acidentes e dê o primeiro passo para evitar surpresas. Acompanhe aspectos e cuidados relativos à idade das crianças:

Recém nascido:

Por serem totalmente dependentes dos adultos e não possuir o controle motor, as principais situações de risco são:
Quedas (do colo, berço, trocador), queimaduras (mamadeira, banho e cigarro),afogamentos(banho), intoxicações (por medicamentos) sufocações e engasgos (leite ,talco e brinquedos);

Até 01 ano:

Nesta fase o bebê já tem mais autonomia se virando, sentando, levando objetos à boca e tentando ficar de pé.
As principais situações de risco são:
Aspiração, introdução ou ingestão de pequenos objetos ,engasgos com objetos e choques elétricos em tomadas ou fios descascados).

De 01 a 3 anos:

Por ser a fase de grande energia para as brincadeiras, muita atenção para os acidentes que podem ser muito graves tais como: afogamentos, atropelamentos, picadas venenosas, quedas e colisões, queimaduras além dos acidentes citados anteriormente.

De 3 a 7 anos:

Nesta fase de grande curiosidade, frequentam mais locais for a de casa e tem maior noção de perigo. Além dos riscos das outras faixas etárias muitas atenção para acidentes de trânsito, ferimentos e traumas inclusive com bicicleta e patins.

De 07 a 10 anos:

Embora tenham noções de perigo esta é a fase do desafio às regras estabelecidas para sua proteção.
As situações de risco incluem: atropelamentos, quedas, ferimentos, agressões e impactos contra pessoas ou objetos.

De 10 a 14 anos:

Fase da pré-adolescência e adolescência, onde descobrem a personalidade e possuem força física.
Principais riscos: traumas, contusões (esporte e trânsito), queimaduras, afogamentos e vícios (fumo, álcool e drogas.)

Algumas dicas de segurança:
• Nunca deixe a criança sozinha em cima de um móvel;
• Mantenha trancados portas e portões de saída para a rua;
• Instale proteção em janelas e escadas;
• Não deixe móveis em baixo das janelas;
• Evite deixar o chão muito escorregadio através de aplicação de produtos como cera e tapetes que não tenham boa aderência;
• Não estimule brincadeiras com bolas e pipas em locais de perigo tais como: varandas, decks, lages e terraços).